Evolução do Comércio

Historicamente, fala-se que o comércio surgiu a partir dos processos de trocas na pré-história, quando determinados grupos trocavam suas produções por outras. E a ideologia do comércio é justamente isso: trocar uma coisa por outra.

No mundo contemporâneo, o chamado “comércio eletrônico” nos permite comprar o que desejamos sem nem sair de casa, e de qualquer parte de mundo. O dinheiro tomou forma de papel, cartões de crédito, e cada país tem sua moeda. Entretanto, antigamente o comércio era bem diferente.

O sistema de trocas, que é considerada a primeira forma de comércio, era local. Cada família possuía uma determinada atividade. Para garantir o sustento e uma boa produtividade, essa se ocupava apenas com essa única tarefa. No fim das contas, produziam mais do que consumiam, e começaram assim, a estocar. Mas os produtos estragavam, e, a casa precisava de outros itens fora os que eram feitos por eles. Daí apareceu à necessidade da troca.

Com a troca de produtos criou-se um grande dilema, pois começavam a se complicar, já que a necessidade das pessoas era bem diferente. Como trocar uma vaca por uma verdura? Ou então, trocar uma rede por quantos litros de leite? Era preciso ser justo e saber o valor que cada objeto ou produto tinha para ser trocado de forma eficiente. Partindo dessa ideia, o homem inventou a moeda. Ela seria o referencial, ou o valor de cada objeto trocado, ou seja, a sua forma de pagamento.

O comércio foi o fator decisivo para diversos acontecimentos e movimentos históricos; como por exemplo, o mercantilismo e o capitalismo, foi também responsável pela formação da burguesia, classe social que promoveu as revoluções liberais em todo o mundo ocidental.

O comércio foi se adaptando as exigências de cada época; à medida que ficavam cada vez mais complexas as transações, também foram criados mecanismos que facilitassem as trocas. Com o auxilio da tecnologia, tornou-se mais fácil adquirir determinado produto, o que cabe a nós é manter o conceito de “balança comercial favorável” do mercantilismo, e gastar menos do que ganhar. Usufruindo do conforto com responsabilidade.