O Tempo Mudou?
- vidaprivada
- 1 de ago. de 2015
- 2 min de leitura

O conceito de tempo (propriamente dito) é muito amplo, e está sujeito a uma série de interpretações. Mas o fato é que todos nós, independente da cultura, época ou lugar, estamos sujeitos a ele e suas consequências. O que muda é a nossa forma de interpretar o tempo. Continue lendo e descubra porque vivemos em uma época onde “tempo é dinheiro”, onde temos “horário para isso ou aquilo”, onde “não se pode perder tempo”.
No período pré-fabril (anterior a revolução industrial), a noção de tempo tinha como referência a natureza, e os costumes ajudavam a medi-lo. As atividades domésticas, os processos familiares de trabalho, tinham uma duração delimitada, e isso servia como orientação. Num mundo essencialmente rural, como era o mundo medieval, o trabalho durava o tempo que durava a luz natural.Isso significa que a economia familiar do agricultor tinha um ritmo diferente do de hoje: tudo era feito sem pressa, sem a preocupação da exatidão, sem a angústia de produzir mais e mais.
A partir de determinado momento, porém, o trabalho passou a ser objeto de um contrato. Nesse momento, a relação com o tempo mudou. Se o tempo estipulado para a realização de uma tarefa fosse ultrapassado pelo contratado, aquele que contratava sairia perdendo. O empregador devia usar o tempo de seu empregado e cuidar para que não fosse desperdiçado. E assim o tempo se tornou moeda.
Para que essa nova engrenagem pudesse funcionar, foi preciso que se difundisse o uso de outra máquina, muito antiga. Trata-se do relógio mecânico, relógios de sol foram utilizados pelas mais antigas civilizações, mas o relógio mecânico só foi inventado no século XIV. A partir de então foi aperfeiçoado como instrumento para medir o tempo com precisão, e seu uso se tornou cada vez mais comum.
Olhe à sua volta e perceba quantos dispositivos (eletrônicos ou não) você possuem para "controlar" ou "calcular" o seu tempo. O tempo não para, e você?